Rendeu as mãos a caneta, olhou e sentiu o cheiro de novo. Pela primeira vez lhe fora útil o presente de seu tio José. Pegou o papel e o deitou sobre a escrivaninha... e olhou para a ponta que nada fazia, existia uma cruel separação dos mundos. Escrever o que deveria quando se pensa no que poderia.
Caso pensasse em escrever algumas coisas, outras rotinas. Era rotineiro demais. Amor? Era cruel demais. Mulheres? era fácil demais. Comida? desconhecido demais. A não ser o frango empanado que comprou na esquina, que está a três dias na geladeira.
Ficou lá estático, movendo o mundo na cabeça. Dobrava as pernas sem saber até onde elas não doeriam. Difícil. Escrever ali uma desconjuntura, um rompimento, consagrando que a vida dela não fazia mais parte de suas manhãs.... E com a caneta nova ele assinou o maldito documento.
Caso pensasse em escrever algumas coisas, outras rotinas. Era rotineiro demais. Amor? Era cruel demais. Mulheres? era fácil demais. Comida? desconhecido demais. A não ser o frango empanado que comprou na esquina, que está a três dias na geladeira.
Ficou lá estático, movendo o mundo na cabeça. Dobrava as pernas sem saber até onde elas não doeriam. Difícil. Escrever ali uma desconjuntura, um rompimento, consagrando que a vida dela não fazia mais parte de suas manhãs.... E com a caneta nova ele assinou o maldito documento.
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